domingo, 29 de junho de 2014

" O Modelo dos Modelos. "

Domingo, 29 de junho de 2014


       

                " O Modelo dos Modelos "

Ao termino da leitura do texto solicitado, voltei em pensamento ao início do curso, fazendo uma reflexão sobre tudo o que compartilhamos nas leituras e nos encontros presenciais. Apesar das dificuldades percebi o quanto foi valioso a aprendizagem e descobertas da educação especial, principalmente em relação ao AEE, o qual não tinha noção de como era realizado.
Essa leitura do texto proposto, mostrou que seu Patamar tinha o sonho de construir modelo perfeito para resolver qualquer problema. Aos poucos e com o passar dos anos ele percebeu que não era possível adaptar esses modelos aos casos da realidade.
Então ele percebeu que em vez de criar modelos devemos guardar as experiencias para elaborar soluções após o conhecimento do caso. Essa atitude nos mostra uma relação muito forte com a proposta de desenvolvimento do AEE. Assim como a conclusão que seu Patamar chegou o professor de AEE, não tem um modelo de planejamento para atender aos alunos, em todas as ares de deficiência, mas precisa estar disposto a conhecer sua história de vida familiar, escolar e social , adquirir conhecimento e informações para realizar o trabalho procurando atender e suprir a necessidade do aluno, valorizando sempre suas potencialidades.
Assim sendo o professor de AEE, precisa primeiro investigar , conhecer o aluno, sua família, o ambiente escolar, seu comportamento social e seu conhecimento, para então elaborar o plano de AEE, para resolução do problema.


                                                          CALVINO, Ítalo, O Modelo dos Modelos, UFC,2014.

domingo, 8 de junho de 2014

AEE 2013 T 26a  
Campo Grande MS 08/06/2014
Cursista: Rosilene Vitor do Nascimento   

                     
                Atividade para trabalhar com pessoas com TGD



 O Autismo é visto com o uma inequacionabilidade que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É encontrado em todo o mundo e, em famílias de qualquer configuração racial, cultural ou social.
Os sintomas podem ser verificados pela anamnese, observação comportamental, exames ou entrevistas com o individuo e familiares. Os sintomas do autismo abrangem:

1. Distúrbios no ritmo de aparecimento de habilidades físicas, sociais e linguísticas;
2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
3. Fala ou linguagem ausentes ou atrasados. Ritmo imaturo da fala, quando surge, restrita compreensão de idéias. Uso de palavras sem associação com o significado.
4. Relacionamento anormal com objetos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos ou crianças. Uso inadequado de objetos e brinquedos.

Atividades para trabalhar com Autistas 

Calendários personalizados
Nas "pranchas modelo" do Boardmaker você encontrará grades de calendários para serem personalizadas. Basta localizar os símbolos apropriados e colar sobre a o dia em que o evento acontecerá.
           




domingo, 20 de abril de 2014

AEE 2013 T26a  Campo Grande M S  20/04/2014
  Atividade da 4° semana do BLOG
Cursista: Rosilene Vitor do Nascimento

SURDOCEGUEIRA E DMU (Deficiência Múltipla)

Pessoas surdocegas são aquelas que possui perdas visuais e auditivas, podendo ser : Surdocego Total de visão e audição e surdocego com surdez profunda associada com resíduo visual; surdocego com surdez moderada associada a resíduo visual; surdocego com surdez moderada ou leve com cegueira ; surdocego com perdas leves tanto auditivas quanto visuais.
      A Surdocegueira pode Congênita e Adquirida.  
A Surdocegueira congênita é quando a criança nasce surdocega ou adquire nos primeiros anos de vida antes da aquisição de uma língua e a surdocegueira adquirida é aquela que a pessoa ficou surdocega após a aquisição de uma língua, seja ela oral ou sinalizada.
A pessoa que nasce ou fica surdocega não recebe as informações de maneira fidedigna , ela precisa da mediação de comunicação para poder receber , interpretar e conhecer o mundo pelo uso dos canais sensoriais proximais como : Tato , olfato, paladar, sinestésico, proprioceptivo e vestibular. Já as pessoas com deficiência múltipla não terá garantia de receber as informações de maneira fidedigna, mas terá o apoio de um dos canais distantes (visão e ou audição ) como ponto de referência para adquirir conhecimento ao longo da vida.
                       
 Deficiência Múltipla

A Deficiência Múltipla é considerada uma associação de duas ou mais deficiências e podem ser:
 *Física e Psíquica ( deficiência física associada a deficiência intelectual e deficiência física associada a transtornos globais do desenvolvimento.)
*Sensorial e Psíquica.(  deficiência auditiva/surdez associada á deficiência intelectual; deficiência visual associada à deficiência intelectual; deficiência auditiva/surdez associada a transtornos globais do desenvolvimento; e deficiência visual associada a transtornos globais do desenvolvimento.)
*Sensorial e Física . (deficiência auditiva/surdez associada a deficiência física; deficiência auditiva /surdez associada à paralisia cerebral; deficiência visual /cegueira ou baixa visão associada à deficiência física e deficiência visual/cegueira ou baixa visão associada à paralisia cerebral.
*Física, Psíquica e Sensorial. (deficiência física associada a deficiência visual que pode ser cegueira ou baixa visão, e a deficiência intelectual; deficiência física associada á deficiência auditiva/surdez e a deficiência intelectual; deficiência visual que pode ser cegueira ou baixa visão/paralisia cerebral e deficiência intelectual.)
A comunicação tanto para pessoas surdo cegas ou com deficiência múltiplas é dividida em RECEPTIVAS e EXPRESSIVA.
A comunicação receptivas é quando alguém recebe e passa a informação dada por meio de uma fonte e forma ( escrita , falada, libras, etc.)
A comunicação expressiva é quando um comunicador passa a informação para outra pessoa . A comunicação expressiva pode ser realizada por meio do uso de objetos , gestos, movimentos corporais , fala , escrita, figuras e muitas outras variações.                                     
Portanto tanto a pessoa com deficiência quanto o professor precisa encontrar meios de desenvolver a comunicação de acordo com a necessidade e possibilidades dessa pessoa; para isso contam como vimos com diversos meios de comunicação.

REFERENCIAS

LAGATI ,S. DEAF-Blind or Deafblind International Perspectives on Terminology.1995 Tradução:  Laura L. M Anccilotto. São Paulo: Projeto Ahimsa/Hilton Perkins, 2002.

MCINNES,J.M.Deaf-blind infants and children:A development guide. Toronto, Ontario, Canada: University of Tronto Press, 1999.Bosco, Ismênia Carolina Mota Gomes.

A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: Surdocegueira e deficiência múltipla/ Ismênnia Carolina Mota Gomes Bosco, Sandra Regina Stanziani Higino Mesquita, Shirley Rodrigues Maia. –Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial; (Fortaleza): UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2010.
v. 5 (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar)



domingo, 9 de março de 2014

Domingo, 09 de março de 2014

Ps- Pessoa com surdez: 2º semana- Atividade 3

Atendimento Educacional Especializado do aluno com surdez


    Ao relatar sobre a educação escolar das pessoas com surdez, percebemos a relação distintas entre duas línguas: Os gestualistas e os oralistas. Esse debate para eleger uma prática pedagógica específica e eficaz na construção de autonomia  e desenvolvimento social das pessoas que necessita desse atendimento percorre por anos , inclusive gerando atrasos educacional na vida dessas pessoas.
Mas a nova politica de educação no Brasil percebe a necessidade de inclusão do ser humano numa perspectiva geral e globalizada que deve ser inserida na sociedade com a participação de todos inclusive das pessoas com surdez.

"...Por mais que diferentes nós humanos sejamos, sempre nos igualamos na convivência, na experiência, nas relações , enfim , nas interações, por sermos humanos."
( DAMÁZIO,2009, pag. 47 )

     Assim percebemos que pessoas com surdez não é deficiente, apenas tem perda sensorial auditiva, mas está apto a desenvolver os outros órgãos do sentidos tornando uma pessoa capaz de contribuir com a sociedade; portanto a ideia de separação entre pessoas com surdez e pessoas ouvintes, promovendo embate entre gestualistas e oralistas só afeta a aprendizagem na educação escolar.
     A educação precisa melhorar suas práticas pedagógicas, dando ênfase a estímulos que possa contribuir com o desenvolvimento perceptivo, linguístico e cognitivo das pessoas com surdez, em um ambiente que ofereça condições favoráveis de aceitação com a disponibilidade de uma educação bilíngue na formação desses educando.

Referências: BRASIL, Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, Brasilia, MEC, 2008.

DAMAZIO, M. F. M. FERREIRA. J. Educação Escolar de pessoas com surdez- Atendimento Educacional Especializado em construção. Revista Inclusão : Brasilia ,  Mec , V.5. 2010. Pag. 45-57.